Renato se manifesta sobre aposentadoria ao fim de 2024
Para muitos, Renato Portaluppi é a própria personificação do que é o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Criado no clube, o atual treinador do Tricolor já viveu de tudo ao longo dos anos defendendo a camisa do Imortal, tanto como jogador, quanto como treinador.
Considerado quase que de forma unânime como o maior ídolo da história do Grêmio, Renato brilhou como jogador ao conquistar a Libertadores e Mundial de Clubes de 1983. O então atacante decidiu e fez os dois gols da vitória histórica do Grêmio sobre o Hamburgo-ALE por 2×1.
Como técnico, essa é a quarta passagem de Renato pelo clube, a qual definiu Portaluppi como o treinador mais vencedor da história do Tricolor, ultrapassando Luiz Felipe Scolari no ano de 2024. Porém, o contrato de Renato vai até o final do ano e a sua permanência é incerta no clube.
Renato comenta sobre possível aposentadoria e futuro no Grêmio
Pressionado após o clube ser eliminado da Copa do Brasil e Libertadores, Renato afirmou, em entrevista ao portal GZH, que não tem conversas em andamento para estender o seu contrato, e que assuntos desse tipo só devem ser discutidos ao término da temporada.
“Tenho uma amizade muito grande com o (Alberto) Guerra, que é um grande presidente, diga-se de passagem. Tenho uma grande amizade com o Antonio Brum, que é o vice-presidente, o executivo, Luis Vagner (Vivian). A gente troca bastante ideias, mas nunca trocamos ideias sobre esse assunto, até porque eu nem gostaria. Meu foco é totalmente no meu grupo, no Brasileirão”
Sobre futuro e aposentadoria, Renato afirmou que irá refletir sobre em que atuará no futebol.
Técnico não descarta atuar como diretor técnico e comentarista
“Somente o tempo vai me falar a hora de parar. Costumo falar que caixão não tem gaveta. Tenho de aproveitar a minha vida também, mas no momento a minha cabeça está voltada totalmente para o meu grupo. Ano que vem, ou daqui a dois anos, sei lá, (quando) me sentir cansado ou sentir que eu tenho que aproveitar mais a minha vida”, afirmou.
“Quero também viver a minha vida, né? Posso repensar junto à minha família, pensar, de repente, em ser um diretor técnico, ou comentarista. Só que o comentarista, eu vou te falar uma coisa, hein? Daqui a pouco vou fazer uma crítica, e eles vão falar: ‘Está vendo? Está lá no ar-condicionado criticando a gente’. Mas essa crítica vai ser construtiva”.